O tempo claro da escuridão


O tempo claro da escuridão 

O quarto começa a se encher, as nuvens começam a cair
Os pensamentos correm na folha, as águas querem sair
As cores caminham e pulam, a raiz fura o chão tristemente
Lágrimas caem de dor, a dor imensa ele sente
Eles gritaram, chamaram, não vieram!
A pele dói, a água escorre pelas mãos que ti deram!
A água transformada em sangue
O chão caído, o relógio parado
É agora, o estar, o presente, tudo emaranhado
Mesmo nada existindo, tudo fica parada
Uma ilusão perfeita que fingimos acreditar
É uma passo parado que todo dia temos que dar!

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