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Mostrando postagens de maio, 2017

Sou Gamela

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Sou gamela, sou guerreiro, sou batalhador e acima de tudo sou maranhense, quero minhas terras de volta, área que foi usurpada por esses fazendeiros, merecem chifre para o resto da vida. Quero essa terras! Quero essas terras de volta repito reincidentemente. Pistoleiros vagabundos em terra sem lei, vão procurar o que fazer, vão estudar pro ENEM pelo amor de Jeová! Nos deixe em paz, não podemos viver tranquilamente em nossas  terras? Não podemos gozar de nossos direitos? Direitos protegidos pela lei, defendidos pela justiça? E vocês ainda vem nos importunar! Não aceito, Aceito não!  Povo sem dó, povo sem coração! Se tem algo pulsante no peito Certeza, não é coração! Coração de pedra, Pedra no lugar do coração! Sou gamela, Gamela é Sou, Sangue de Acroá, Sangue de Gueguê. Sou de um povo forte, de um povo forte eu sou! Essa é minha terra, Minha terra! Vocês sabem disso! É algo que vocês roubaram de nós! Dei a papelada para  doutora (FUNAI), a doutora muito demo

Luto no morro do Salgueiro

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Ela dança no meio da rua alegremente, com um sorriso enorme estampado no rosto, nem parece que ele se foi. Por que está dançando? Perguntam. Não está triste? -Não estou triste, um pedaço do samba se foi, mas ele continua aqui! -Que conversa é essa menina? -Ele se foi! Mas não foi! -Não ti entendo menina! Vou dormir. A menina continua dançando no meio da rua, faz várias voltas relembrado o que ele fizera o que ele inovou na música brasileira, olha para as estrelas no céu e começa a cantarolar. -Dona Celestina me da água pra beber Se você não me der água vou falar mal de você Deu meia noite, o galo já cantou Na igreja bate o sino é na dança do jogo que eu vou. Canta alegremente, Ô coisinha tão bonitinha do pai, ô coisinha tão bonitinha do pai... E em meio ao mar de lágrimas que se formam à sua frente sorrisos provocados por lembranças são espalhados, alegria de relembrar, tristeza de se despedir, despedida horrível, como pode, é triste mais a vida é assi

GOVERNO TOME, TOMANDO TUDO

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Maria acorda cedo, o seu rosto vai lavar. Acende logo o fogo, e um café vai passar. Vai fazendo a merenda, para ir trabalhar Lá nas terras do seu zé, perto do seu Gilmar O seu zé é homem bom, você pode acreditar Ele é homem direito, trata todos com respeito Por isso vou lhe falar. Reside em Nova Russas, no estado do Ceará Sempre morou na roça, para a terra cultivar Tirando o seu sustento, enfrentando sol e vento Para os seus filhos criar. O José que estou falando, viveu muito no sertão Trabalhou de sol a sol, com muita disposição Mais o inverno era fraco, não era grande a produção Era uma safra fraquinha, só dava mie pras galinhas Não produzia feijão. Ele ficou desanimado, daquele grande sertão Ajeitou sua bagagem, se preparou pra viagem Pro oeste do Maranhão. Arrumou um Pau de arara, embarcou sua condução As quatro da madrugada, viajou pro Maranhão Levando sua esposa Maria, o Carlinho e o João. Quando chegaram nas terras, do Estado do